NÃO FRACKING UMUARAMA!



A PETROBRÁS ARREMATOU OS LOTES DE GÁS DE XISTO DE UMUARAMA E REGIÃO.

A Câmara Municipal de Umuarama será palco de uma audiência publica no próximo dia 26, às 19h30, a respeito dos impactos do fraturamento hidráulica (francking) na exploração de gás de xisto na região.

Devemos aprovar um projeto de lei que proíba a exploração de gás xisto em Umuarama, além de proibir o acesso a água para esse fim. Toda população está convidada.


Conforme assessoria, os representantes da Campanha Não Fracking Brasil irão participar da audiência, que contará com a presença de parlamentares, entidades locais e moradores. Segundo o fundador e coordenador nacional da Coalizão Não Fracking Brasil (COESUS), o engenheiro Juliano Bueno de Araujo, cidades como Umuarama podem ser arrasadas com operações de fracking, que impacta o ambiente, a economia e a vida das pessoas. “Vamos alerta a sociedade para esta ameaça nos mobilizarmos para impedir que isso aconteça em nosso país e no mundo”, disse.
A campanha Não Fracking Brasil tem como parceiros a 350.org Brasil, movimento global que denuncia as mudanças climáticas, Fundação Cooperlivre Arayara e centenas de organizações ambientais, entidades e sindicatos do setor produtivo, academia científica e parlamentares.
Contaminação e danos à agricultura
Umuarama e outras 122 cidades do Paraná estão sob ameaça de ter operações de fracking para extração do subsolo do gás de xisto que pode contaminar de forma irreversível os aquíferos Guarani e Serra Geral, o solo e ar, além de causar doenças como câncer e eliminar toda a biodiversidade no entorno dos poços. Sem consultar a sociedade, o governo brasileiro leiloou blocos para exploração de gás de xisto e num deles está Umuarama e outras cidades do Noroeste. O anúncio deixou muita gente apreensiva.
“Com 100 mil habitantes Umuarama tem a maior bacia leiteira e o maior rebanho bovino do Paraná. Com fracking, essa produtividade estará ameaçada para consumo e comercialização”, enfatiza a diretora da 350.org Brasil, Nicole Figueiredo de Oliveira, integrante do comando nacional da campanha contra o fraturamento hidráulica no Brasil e América Latina.
O que é?
Fracking é o método para retirada do gás metano através de perfurações profundas que utiliza cerca de 30 milhões de litros de água, areia e um coquetel de 600 substâncias químicas, tóxicas e cancerígenas, inclusive alguns radioativas. Isto tudo para um único poço provocando a contaminação da água da superfície e do subsolo, tornando o solo estéril para a agricultura e pecuária, desvalorizando o valor das terras e imóveis das cidades próximas.
Toledo disse não!
Em Toledo, a 130 quilômetros de Umuarama, o vereador Tita Furlan idealizou um projeto de lei sancionado pelo prefeito Beto Lunitti, proibindo o município de conceder alvará para empresas que queiram explorar o gás xisto por meio do método francking. A população do município foi a grande protagonista de zelar por seu solo sabendo dos perigos do método.
Com informações do Ilustrado