segunda-feira, 5 de março de 2012

UMUARAMA - COLETA SELETIVA

Umuarama exemplo para o Paraná
 03/10/2016

Segundo a Prefeitura Municipal de Umuarama, diariamente, são coletados cerca 68 mil quilos de lixo orgânico no Município. Por mês, as equipes recolhem 1.632.000 quilos de resíduos. A coleta seletiva consegue encaminhar 15 mil quilos por dia, ou seja próximo de 350 t/mês. Se somado à coleta seletiva, Umuarama gera em torno de 83 mil quilos de materiais, isso equivale à aproximadamente 783 gramas de lixo produzido por habitante.

A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico mostra que o Brasil produz  228 413 quilos de quantidade diária de lixo coletado, por unidade de destino final do lixo coletado, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação, Regiões Metropolitanas e Municípios das Capitais - 2000. Desses o Sul produz 19 875 quilos, o Paraná produz 7 543 quilos e Curitiba 1 550 quilos,  por dia.


Coleta seletiva: Umuarama, exemplo para o PR
23/4/2014 - Italo
 
Umuarama está se tornando exemplo no Paraná no que se diz respeito à coleta seletiva.  Implantado em 2011 pelo prefeito Moacir Silva, o serviço ganhou força e atualmente apresenta resultados de grande impacto para o município. 
                                  Fonte : Ilustrado - Italo
 
Com uma frota de quatro caminhões e um ônibus, a Coleta Seletiva de Umuarama está presente em toda a área urbana, incluindo distritos. Isto torna a Capital da Amizade uma das poucas cidades do Brasil que atendem quase 100% da sua população.

Mensalmente, a Prefeitura de Umuarama coleta cerca de 312 toneladas de materiais recicláveis. Atuando de segunda-feira a sábado, as equipes que realizam o serviço seguem um itinerário definido pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. Cada bairro recebe a Coleta Seletiva uma vez por semana.
  Um novo hábito positivo
Com pouco mais de três anos desde a sua implantação, o projeto criou um novo hábito entre os cidadãos. O cuidado de separar lixo orgânico e material reciclável já está presente em 80% dos lares umuaramenses. Esta adesão reflete em benefícios diversos, tanto no que se refere ao meio ambiente quanto à economia.
A destinação correta dos materiais recicláveis aumentou em 25% a vida útil do Aterro Sanitário de Umuarama. Além disso, beneficia dezenas de profissionais que atuam na Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Umuarama (Cooperuma) e que tiveram suas realidades transformadas com a ação. São eles que realizam o processo de triagem dos resíduos e separam os materiais que realmente possuem possibilidade de serem reciclados daqueles que não são adequados para o processo.
“Muitos desses trabalhadores viviam catando recicláveis nas ruas, com uma renda média de R$ 300 e passavam por muitas necessidades. Após o projeto, a renda destes trabalhadores passou a variar entre R$ 1 mil e R$ 1,2 mil, com registro em carteira e direitos trabalhistas”, ressalta o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Antônio Carlos Fávaro.
Mesmo com uma grande adesão, uma parte da população ainda sente dificuldades na hora da separação dos materiais. Caso os itens recicláveis sejam misturados com uma pequena quantidade de lixo orgânico, o material não terá utilidade no processo de reciclagem, pois estarão contaminados. Por isso, é importante que ao separar, o cidadão faça uma rápida higienização nas embalagens.

Importante: todos os moradores de Umuarama devem acessar o site www.umuarama.pr.gov.br e conferir o dia que a Coleta Seletiva passa em sua rua. Nesse dia, cada cidadão deve deixar o seu lixo reciclável até as 7:30 horas da manhã. Adote essa idéia: reciclem suas atitudes!
 


Coleta seletiva Municipal

Fonte: http://www.ilustrado.com.br/
F11 - 26 e 27 de fevereiro de 2012

Umuarama 

Em apenas 100 dias de funcionamento, a coleta seletiva do lixo de Umuarama apresenta resultados dignos de comemoração. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, o projeto já conta com a adesão de 70% da população, recolhe em média 10 toneladas de materiais recicláveis por dia e foi responsável, até o momento, por um incremento de aproximadamente 250% na renda dos coletores.

“Os resultados obtidos em pouco mais de três meses permitem uma avaliação muito positiva deste serviço, especialmente porque a população de Umuarama entendeu a importância de separar os materiais que podem ser reciclados”, diz o diretor da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Cláudio Marconi.

Ele destaca, no entanto, que os números positivos não podem servir de motivo para acomodação. “Apesar de estarmos felizes com a adesão de 70% da população ao serviço de coleta seletiva, é importante que esta ação (separação do lixo) se intensifique cada vez mais, até o ponto em que nenhum material passível de reciclagem seja misturado ao lixo comum”, afirma Marconi.

Para se ter uma ideia do que representa a separação dos resíduos em lixo úmido (orgânico) e lixo reciclável, basta observar que a cada semana, em média, 50 toneladas de material deixam de ser despejadas no aterro sanitário, contribuindo para aumentar a vida útil do local. E além de estimular a preservação do meio ambiente, a coleta seletiva ainda colabora para aumentar a renda de dezenas de coletores filiados à Cooperativa dos Coletores de Resíduos e Recicláveis de Umuarama (Cooperuma).

Segundo Cláudio Marconi, a renda média dos coletores, que era de aproximadamente R$ 300,00 por mês antes da implantação da coleta seletiva, hoje já se aproxima de R$ 800,00 mensais, um aumento de mais de 250%. “É um aporte significativo, que representa mais qualidade de vida e oportunidades para estas pessoas”, diz o diretor da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.


Logística

Apesar de todo o balanço positivo, um dos aspectos que ainda preocupa os administradores do projeto é a logística de coleta. Para garantir que o serviço atenda toda a população, a cidade foi dividida em 20 sub-regiões, das quais quatro são visitadas pelos caminhões a cada dia da semana. Aos sábados, a estrutura é deslocada para atender os distritos de Santa Eliza, Serra dos Dourados e Lovat.

“Temos a consciência de que ainda existem pessoas que não se adaptaram aos dias e horários da coleta em suas regiões, mas estamos trabalhando para reforçar esta logística e acreditamos que, ao longo do tempo, estes pequenos contratempos serão todos resolvidos”, afirma Cláudio Marconi.

Ele destaca que, a partir de março, a estrutura de recebimento e separação do lixo reciclável será incrementada com a construção de mais um barracão e aquisição de novos equipamentos, como prensas, esteiras e carrinhos para transporte. “Este investimento será feito com recursos de um convênio que temos com o Governo Federal, e também com verbas próprias do município”, conclui Marconi.


“Moeda verde” transforma lixo em alimentos

Além da coleta seletiva tradicional, efetuada pelos caminhões identificados, outra iniciativa importante na área de meio ambiente vem obtendo sucesso nos bairros Parque Jabuticabeiras e Sete Alqueires. Trata-se do programa “Lixo que Vale”, por meio do qual os moradores conseguem trocar materiais recicláveis por alimentos.

A escolha dos dois bairros não foi aleatória, tendo em vista que eles estão localizados dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Piava, onde é captada a água que abastece o município. Com o projeto, a consciência ambiental daquelas populações é estimulada e melhora a qualidade da alimentação.

Os materiais recicláveis são coletados sempre aos sábados, entre 8h e 12 horas. Após a pesagem, o morador recebe um vale (a “moeda verde”) no valor equivalente ao volume de material entregue, e posteriormente troca este vale por alimentos, numa feira montada pela Prefeitura todas as sextas-feiras.

“Temos tido uma receptividade muito grande no Jabuticabeiras e no Sete Alqueires, a iniciativa virou um sucesso porque as pessoas perceberam a oportunidade de melhorar sua alimentação e ainda contribuir para manter mais limpa aquela área, que é de proteção ambiental”, diz o diretor da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Cláudio Marconi.


Selo

O projeto Lixo que Vale chamou a atenção de autoridades ligadas à área ambiental e rendeu o reconhecimento público da iniciativa. No ano passado, durante o 4° Congresso Nós Podemos Paraná, a Prefeitura recebeu o Selo de Certificação ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio), concedido a entidades que realizam projetos para contribuir efetivamente para o bem estar e qualidade de vida.

O projeto conta com a participação das secretarias municipais de Agricultura, Meio Ambiente e Turismo, Assistência Social, Educação e Saúde, além de uma parceria com Instituto Federal do Paraná (IFPR). Também participaram da elaboração o Conselho Municipal do Meio Ambiente, Conselho Gestor da APA do Rio Piava, Sanepar e lideranças do bairro.

Fique atento ao que pode ser reciclado:

– Jornais, revistas, listas telefônicas, folhetos, folhas de rascunhos e cadernos, papeis de embrulho, caixas de papelão, caixas de leite e sucos.

– Embalagem de alimentos, produtos de beleza, limpeza, tampas, brinquedos, peças plásticas, isopor, baldes e bacias.

– Latas de bebidas, alimentos, produtos de limpeza, sucata e aço

– Garrafas em geral, jarros, vidros de conserva, copos e cacos de vidro


IMPORTANTE: Todo o material deve estar limpo e separado.


Clique aqui e veja os campeões em reciclagem no Brasil


AS CIDADES DO BRASIL QUE MAIS RECICLAM

Os cinco municípios brasileiros onde a prefeitura faz chegar o serviço de coleta seletiva a 100% das residências, segundo um novo levantamento por amostragem no país:

1. Curitiba (Paraná)

A cidade é uma das campeãs em reciclagem: a fórmula que deu certo lá inclui o uso de caminhões que recolhem apenas o lixo seco- sem nenhum resto orgânico. O resultado é que o lixo fica mais limpo e acaba vendido por um preço mais alto às indústrias de reciclagem. Isso ajuda a tornar o sistema de coleta seletiva em Curitiba mais barato (e viável) que o da maioria das cidades brasileiras

2. Itabira (Minas Gerais)

3. Londrina (Paraná)

4. Santo André (São Paulo)


5. Santos (São Paulo)

Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_250715.shtml


COMECE A RECICLAR


http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_250712.shtml
Novos números sobre reciclagem no Brasil mostram que o país reaproveita apenas 11% de tudo o que joga na lata de lixo - cinco vezes menos do que nos países desenvolvidos.
+Por Monica Weinberg* 05/09/2007




De acordo com os dados reunidos pelo Cempre, uma entidade especializada no assunto, o Brasil está melhor nesse indicador, mas mesmo assim são apenas 327 os municípios no país que dispõem de algum sistema público de coleta seletiva, 6% do total.

O trabalho revela também que os índices brasileiros de reciclagem variam muito de acordo com o material em questão. Enquanto o país é o campeão mundial no reaproveitamento de garrafas PET e latas de alumínio, plásticos e latas de aço têm como destino preferencial os "lixões" a céu aberto.

A razão: esse é um setor ainda dado a improvisos, como cooperativas que marcam hora para buscar o lixo mas não aparecem ou firmas especializadas que só enviam às empresas recicladoras uma parte dos detritos - o resto vai parar num lixo comum.

Especialistas ouvidos por VEJA jogam luz nesses e noutros obstáculos à vista para quem quer reciclar, mas são contundentes em relação à necessidade de começar já. Os benefícios ao meio ambiente são mensuráveis, como mostram os dados a seguir.


O QUE AINDA NÃO PEGOU

A reciclagem dos três itens abaixo patina em índices ainda baixos no Brasil, de não mais do que 30% do que vai para o lixo. Os especialistas explicam por quê.


PLÁSTICO

Por que se recicla pouco: a maioria das pessoas não reconhece como plástico as resinas mais maleáveis, como as das sacolas de supermercado. Por isso elas acabam no lixo comum.

Benefícios ambientais: a versão reciclada consome apenas 10% do petróleo exigido na produção do plástico virgem.


LATAS DE AÇO

Por que se recicla pouco: pesquisas mostram que há resistência das pessoas em guardar essas latas no lixo de casa. Diz-se delas que são "volumosas" e "difíceis de amassar".

Benefícios ambientais: cada tonelada de aço reciclado preserva 110 mil toneladas de minério de ferro.


CAIXAS LONGA-VIDA

Por que se recicla pouco: novas tecnologias já permitem separar as seis camadas que compõem a embalagem, mas, como é coisa recente, quase ninguém no Brasil o faz.

Benefícios ambientais: em 2006, com a reciclagem de 30 mil toneladas de papel provenientes dessas caixas, foram poupadas 600 mil árvores de áreas reflorestadas.


O LIXO E SEUS OBSTÁCULOS

Além de postos de coleta em praças e supermercados, há três opções para ter o lixo recolhido em casa, todas gratuitas. Veja o que os especialistas apontam como as causas mais comuns para que o lixo coletado por meio dessas opções não chegue às indústrias especializadas em reciclagem.
Coleta seletiva Municipal


Como funciona: é a prefeitura que recolhe o lixo para ser reciclado - a regularidade da coleta varia de uma cuidade para outra

Obstáculos: só 6% dos municípios dispõem do serviço, e na maioria das vezes ele cobre apenas uma parte das residências.


Coleta por cooperativas de catadores

Como funciona: é preciso contatar uma de varias cooperativas - listadas no site www.cempre.org.br (algumas delas não recolhe o lixo em casa)

Obstáculos: esse é um meio em que persiste a informalidade -às vezes, as cooperativas agendam visitas para recolher o lixo e não aparecem


Coleta por empresas particulares

Como funciona: é preciso acionar uma dessas empresas especializadas por telefone - uma delas também aparece no site www.cempre.org.br - e esperar que ela recolha o lixo na data combinada

Obstáculos: as empresas costumam exigir uma quantidade mínima de lixo para prestar serviço e muita vezes despacham para sanitários os materiais que valem pouco no mercado de reciclagem, como isopor e caixas longa -vida

Em todos os casos, cada material é enviado à respectiva indústria recicladora.



O ISOPOR DELA FOI PARAR NO "LIXÃO"

Depois de liderar uma campanha para que seus 116 vizinhos passassem a reciclar o lixo, num prédio de São Paulo, a economista Liz Pontes Moreira, 45 anos, sofreu duas decepções.

Primeiro, ela e os outros viram os restos se acumular duas semanas a fio na lixeira, sem que a cooperativa de catadores cumprisse o combinado: removê-los.

Depois, foi a vez de a empresa particular que havia sido acionada pelo síndico falhar. Ao ligar para a firma, Liz foi informada pelo gerente: "Enviamos uma parte do lixo da senhora para o lixão". A razão? "Isopor e caixas longa-vida não valem nada neste mercado." Desiludida, a economista resolveu deixar o lixo num posto de coleta.