FUNAI demarca Terra Indígena em Ivaté
POVOS ISOLADOS DA FLORESTA AMAZÔNICAFilmagem aérea de tribo isolada da Amazônia, divisa com Peru
Fonte vídeo/fotos: http://www.uncontactedtribes.org/brazilphotos
Filmagem extraordinária narrado pelo filme de Gillian Anderson que lançou nova campanha na SURVIVAL International para proteger alguns das últimas tribos isoladas do mundo.
Filmagem divulga hoje os índios isolados na fronteira Brasil-Peru, povos estes nunca-antes-vistos. É a primeira vez que imagens desta comunidade isolada, são mostradas.
Ms Anderson disse hoje, 'O que vem através de muita força do filme e que o que é surpreendente é o quão saudável e confiante essas pessoas aparecem. Espero que eles possam ser deixados sozinhos - mas isso só acontecerá se os madeireiros forem parados ".
O filme foi filmado pela BBC, em colaboração com o governo brasileiro, para a série "Planeta Humano" ...O governo brasileiro autorizou SURVIVAL para usar o filme como parte de sua campanha. Fotos da tribo pela sua sobrevivência foram publicados em todo o mundo no início desta semana.
Cobertura global da história já levou as autoridades peruanas em ação - eles anunciaram que vão trabalhar com a FUNAI do Brasil para proteger a área de forma mais eficaz.
Os índios sobreviventes estão em perigo pelo fluxo de madeireiros ilegais que invade o lado Peru da fronteira. As autoridades brasileiras acreditam que os madeireiros estão empurrando os índios do Peru para o Brasil, e os dois grupos tendem a entrar em conflito.
Sobrevivência Diretor Stephen Corry, disse hoje, 'O futuro muito perigoso para os povos indígenas isolados devem ser motivo de preocupação em todo o mundo. A filmagem de Gillian Anderson, possibilita que dêm mais atenção aos índios, atitude vital para que o mundo possa finalmente pôr fim nos séculos de destruição dos povos da floresta".
A ainda a partir do novo filme de uma tribo amazônica isolados no Brasil.
RIO XINGÚ - Vivo para sempre!
GOTA D'ÁGUA
é a questão da petição contra a construção da polêmica usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, e a luta pela proteção dos rios mobilizou artistas e, hoje, foi lançado o vídeo “Gota d’Água+10”.
Conclusão: entrou para o Treding Topics do Twitter.
A direção ficou a cargo de Marcos Prado (diretor de “Ônibus 174” e produtor de “Tropa de Elite”) e é apresentado por Ary Fontoura, Bruno Mazzeo, Carol Castro, Ingrid Guimarães, Isis Valverde, Juliana Paes, Cissa Guimarães, Claudia Ohana, Dira Paes, Letícia Sabatella, Maitê Proença, Elisangela Vergueiro, Eriberto leão, Guilhermina Guinle, Marcos Palmeira, Murilo Benício e Nathalia Dill, além de Sergio Marone, que está à frente do projeto.
é a questão da petição contra a construção da polêmica usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, e a luta pela proteção
Conclusão: entrou para o Treding Topics do Twitter.
A direção ficou a cargo de Marcos Prado (diretor de “Ônibus 174” e produtor de “Tropa de Elite”) e é apresentado por Ary Fontoura, Bruno Mazzeo, Carol Castro, Ingrid Guimarães, Isis Valverde, Juliana Paes, Cissa Guimarães, Claudia Ohana, Dira Paes, Letícia Sabatella, Maitê Proença, Elisangela Vergueiro, Eriberto leão, Guilhermina Guinle, Marcos Palmeira, Murilo Benício e Nathalia Dill, além de Sergio Marone, que está à frente do projeto.
Terras Indígenas
BRASIL - RESUMO DAS TERRAS INDÍGENAS
http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=paginas&conteudo_id=5719&action=readPARANÁ
- RESUMO DAS TERRAS INDÍGENAS
Existem no Estado aproximadamente 9015 Indígenas, habitando 85.264,30 hectares de terra. |
Terras Indígenas
|
Aldeias
|
Tribo
|
População
|
Municípios
|
Área
(Ha) |
Palmas
|
Sede, Vila Alegre
|
Kaingang
|
650
|
Palmas-PR e
Abelardo Luz-SC |
2.944,00
|
Mangueirinha
|
Sede, Paiol Queimado, Fazenda,
Palmeirinha, Água Santa e Mato Branco |
Kaingang
Guarani |
1.617
|
Chopinzinho, Mangueirinha e Coronel Vivida
|
17.308,07
|
Rio das Cobras
|
Sede, Campo do Dia, Taquara, Pinhal, Lebre, Trevo, Papagaio e Vila Nova
|
Kaingang
Guarani Xetá |
2.263
|
Nova Laranjeiras e Espigão Alto do Iguaçu
|
18.681,98
|
Ocoy
|
Sede
|
Guarani
|
172
|
São Miguel do Iguaçu
|
231,88
|
Marrecas
|
Sede e Campina
|
Kaingang
Xetá |
385
|
Turvo e Guarapuava
|
16.538,58
|
Ivaí
|
Sede, Laranjal e Bela Vista
|
Kaingang
|
877
|
Manoel Ribas e Pitanga
|
7.306,34
|
Rio D’Areia
|
Sede
|
Guarani
|
51
|
Inácio Martins
|
1280,56
|
Faxinal
|
Sede e Casulo
|
Kaingang
|
450
|
Cândido de Abreu
|
2.043,89
|
Queimadas
|
Sede, Aldeia do Campo
|
Kaingang
|
355
|
Ortigueira
|
3.081,00
|
Mococa
|
Sede e Gamelão
|
Kaingang
|
79
|
Ortigueira
|
848,00
|
Apucaraninha
|
Sede, Toldo, Vila Nova e Barreiro
|
Kaingang
|
662
|
Londrina
|
5.574,00
|
Barão de Antonina
|
Sede, Cedro e Pedrinha
|
Kaingang
|
395
|
São Jerônimo da Serra
|
3.751,00
|
São Jerônimo da Serra
|
Sede e Guarani
|
Kaingang
Guarani Xetá |
375
|
São Jerônimo da Serra
|
1.339,00
|
Laranjinha
|
Sede
|
Guarani
|
303
|
Santa Amélia
|
284,00
|
Pinhalzinho
|
Sede
|
Guarani
|
88
|
Tomazina
|
593,00
|
Ilha da Cotinga
|
Sede
|
Guarani
|
68
|
Paranaguá
|
824,00
|
*Guaraqueçaba
|
Sede
|
Guarani
|
62
|
Guaraqueçaba
|
861,00
|
Tekoha - Añetetê
|
Sede
|
Guarani
|
163
|
Diamante do Oeste
e Ramilândia |
1.744,70
|
TOTAL | 9.015 | 85.235,030 |
1 | Reserva indígena Ocoí |
Reserva indígena Rio das Cobras
| |||||||
Reserva indígena Mangueirinha
|
Reserva indígena Palmas
| ||||||||
Reserva indígena Marrecas
|
Reserva indígena Ivaí
| ||||||||
Reserva indígena Faxinal
|
Reserva indígena Rio D'Areia
| ||||||||
Reserva indígena Queimadas
|
Reserva indígena Apucaraninha
| ||||||||
Reserva indígena Barão de Antonina
|
Reserva indígena São Jerônimo da Serra
| ||||||||
Reserva indígena Laranjinha
|
Reserva indígena Pinhalzinho
| ||||||||
Reserva indígena Ilha da Cotinga
|
Reserva indígena Mococa
| ||||||||
Reserva indígena Tekoha-Añetetê
| |||||||||
OBS.: Existem grupos dispersos em locais não demarcados
Seed reúne Xetá para Oficina deProdução de Material Pedagógico
16/4/2010 16:20:00
O Departamento da Diversidade, por meio da Coordenação da Educação Escolar Indígena, realizou entre os dias 14 e 16 de abril a primeira etapa da Oficina de Produção de Material Xetá. O evento aconteceu em São Jerônimo da Serra e reuniu representantes Xetá da região e de Curitiba.
Durante dois dias, líderes do Povo Xetá, membros da Seed/DEDI, do Núcleo Regional de Educação de
Cornélio Procópio, do Museu Paranaense, Universidade Estadual de Maringá, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e docentes da Universidade de Brasília, reuniram-se com o objetivo de elaborar a produção de material na língua Xetá, propiciando e elaborando estratégias de revitalização da língua, resgatando a cultura e o universo cosmológico Xetá.
“Muitos deles foram massacrados por colonizadores, alguns destes, vivos ainda hoje, são fazendeiros
na região. Sabe-se que eram entregues aos indígenas produtos locais com roupas contagiadas com varíola e outras doenças para que fossem exterminados e assim ocupar a terra deles”, contou a coordenadora da Educação Escolar Indígena do Paraná, Cristina Cremoneze.
No Paraná, os descendentes dos Xetás vivem nas comunidades indígenas Guarani e Kaingang de Cambuí,
São Jerônimo da Serra, Palmital do Meio, Marrecas e Chopinzinho.
O maior desafio dos Xetás é recuperar a língua, já que segundo relatos há apenas dois falantes Xetás vivos,
uma mulher e um homem, sendo que a mulher não ouve muito bem e o homem tem dificuldades de fala.
Cristina informou que o objetivo do encontro foi reunir o povo Xetá para que eles expusessem suas semelhanças,
traços culturais e históricos e sociolingüísticos. Ela esclarece que embora haja somente seis pessoas vivas que são filhos de pai e mãe Xetás, a Secretaria tem recebido e ouvido seus descendentes uma vez que trabalha além do caráter biológico, com traços culturais e históricos, já que é a própria comunidade que identifica quem é Xetá.
São Jerônimo da Serra é a aldeia com maior número de famílias Xetá no Brasil. No Paraná, além de São Jerônimo
da Serra e Curitiba, há Xetá em Guarapuava e Umuarama. Os estados de Santa Catarina e São Paulo também possuem famílias Xetá.
Atualmente, os Xetá somam aproximadamente 300 pessoas.
“O reencontro da sociedade paranaense e, fundamentalmente, do Governo do Paraná com os descendentes Xetá,
representa o reconhecimento de uma dívida histórica com esse povo. Queremos produzir materiais pedagógicos para que todas as nossas escolas públicas conheçam essa história, a partir das vozes deste povo”, disse o chefe do Departamento da Diversidade, Wagner Roberto do Amaral. Histórico
Os Xetá pertencem ao tronco lingüístico Tupi-Guarani.
Habitavam tradicionalmente o noroeste paranaense, às margens do rio Ivaí,
região conhecida como Serra de Dourados. Notícias da existência de
grupos indígenas sem contato na região da Serra de Dourados,
entre o final dos anos de 1940 e no início de 1950, o que levou
a uma série de investigações para manter contatos com os
grupos que habitavam a região.
Nessas investidas, foram encontrados vestígios
materiais que confirmavam a presença indígena e, em 1952,
foi capturado um menino indígena. Em 1956, a Universidade do Paraná,
hoje UFPR, formou uma equipe de pesquisa etnográfica.
O reconhecimento da presença Xetá não impediu que o governo do
estado desenvolvesse sua política de colonização, atingindo diretamente
o território e a população Xetá. A história do grupo foi, então, marcada
por doenças, chacinas, envenenamentos, roubos de crianças, estupros,
fugas, desocupação e desmatamento de seus territórios.
Os Xetá que sobreviveram foram transferidos e vivem até o momento
como inquilinos em áreas Kaingang e Guarani nos estados do Paraná,
Santa Catarina e São Paulo. Para este ano estão previstas mais
três etapas dessa Oficina de Produção de materiais de apoio pedagógicos,
que serão realizadas nos meses de maio, junho e julho.
|