O projeto deu início em 2008, através da participação em edital do SEBRAE NACIONAL que a Associação de Defesa ao Meio Ambiente - ADEMA em parceria com a Associação de Engenheiros e Arquitetos do Noroeste do Paraná e Prefeitura Municipal de Umuarama deram início à instalação, em Umuarama, da Cooperativa Ambiental de Resíduos da Construção Civil, a COOPERCON AMBIENTAL.
O projeto encerrou-se em setembro/2011, junto ao SEBRAE, mas dá início a suas atividades de Reciclagem, Reutilização e Redução - 3R para Resíduos da Construção Civil - RCC.
A COOPERCON AMBIENTAL já iniciou o trabalho de reciclagem dos Resíduos da Construção Civil-RCC e esta campanha vem em prol à comunidade de Umuarama, que vinha clamando pela destinação correta de seus resíduos perigosos, como no caso das lâmpadas fluorescentes.
Por conter mercúrio, fósforo e outros elementos químicos, o Diretor Presidente da Coopercon Ambiental, Helton Gonçalves, alerta que alguns produtos descartados nas residências oferecem riscos e, por isso, não devem ser destinados à coleta seletiva ou colocados no lixo comum, pelo perigo à saúde humana e ao meio ambiente.
Funcionários da COOPERCON - Sr. Severino e Geraldo. |
A Eng. Felomena Sandri que ficou à frente dos coordenação e assessoria deste projeto de tecnologias sociais junto ao SEBRAE, sente-se orgulhosa pelo resultado alcançado com a instalação da Cooperativa e seu funcionamento. A COOPERCON é a única Usina piloto existente no Noroeste do Paraná e irá alcançar os objetivos esperados, principalmente na geraração de emprego e renda, com o resgate das ações ambientais provocadas pela construção civil na cidade de Umuarama.
Arq. Marcelo Lima, Severino, Geraldo e Eng. Felomena Sandri |
Segundo o Tribunal de Contas do Paraná, todos os estabelecimentos que comercializam esses produtos ficam obrigados a manter postos de coleta para receber as lâmpadas, após sua inutilização ou esgotamento energético. A obrigação se estende também aos estabelecimento de prestação de serviços de assistência técnica e de comércio de aparelhos e equipamentos eletroeletrônicos.
A destinação final adequada é normatizada por Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente e legislação ambietal vigente no País.
O Brasil produz cerca de 40 milhões de lâmpadas fluorescentes que são descartadas anualmente em lixões e aterros sanitários, constituindo risco de contaminação da água e do solo. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Segundo a Bulbox, somente 2% destas lâmpadas fluorescentes descartadas por ano são recicladas.
Eng. Talita Destro, Severino e Geraldo. |
A primeira empresa parceira da COOPERCON AMBIENTAL foi o depósito de materiais de construção
DESTRO MATERIAIS. A Eng. Talita Destro foi pessoalmente à COOPERCON entregar as primeira lâmpadas para destinação final e ambientalmente ecológica, por parte dos seus empreendedores.
Estão disponíveis os ECOPONTOS na AEANOPAR e lojas DESTRO, INSTALCON, CONTEL, HAGAP, MSEngenharia, para coleta e recebimento de qualquer tipo de lâmpadas.
O valor por lâmpada é de R$ 0,50 para lâmpadas fluerescentes grandes e R$ 0,25 para lâmpadas pequenas.A devolução nas lojas citadas, onde foram realizadas as compras, não têm custo.
Manuseio e descarte
É importantíssimo enfocarmos os cuidados no manuseio e no descarte, para não quebrá-las.
No caso das lâmpadas, devem ser vedadas para conter o vapor de mercúrio e, assim, proteger a saúde e o meio ambiente, sendo recomendado que a população não misture essas lâmpadas com o lixo doméstico, pois serão rompidas fatalmente, contaminando o meio ambiente e pondo em risco a saúde dos funcionários da limpeza – local ou pública, bem como a saúde dos catadores.
Alguns cuidados se fazem necessário:
1 - Ao manusear as lâmpadas fluorescentes nunca se deve segurá-las pelo vidro;
2 - Devem ser encaminhadas aos ecopontos, em caixas de papelão ou protegidas com jornal, plástico bolha, entre outros, para evitar sua ruptura (como, aliás, deve ser para todo material perfurante e cortante a ser descartado); e
3 - Em caso de quebra acidental de uma lâmpada, o local deve ser limpo, os cacos coletados, com proteção de modo a não ferir quem os manipula e guardados em embalagens envoltas em jornal e saco plástico, identificando o conteúdo e descartados para a coleta de lixo.
4 - As lâmpadas fluorescentes são muito econômicas, mas antes da compra é importante observar: somente adquirir o produto com selo Procel, pois foram testadas e aprovadas pelo Inmetro.
Cuidados quando quebrar uma lâmpada fluorescente:
Confira a seguir os procedimento recomendados pela ABILUMI:
• Não usar equipamento de aspiração para a limpeza;
• Logo após o acidente, abrir todas as portas e janelas do ambiente, aumentando a ventilação;
• Ausentar-se do local por, no mínimo, 15 minutos;
• Após 15 minutos, colete os cacos de vidro e coloque-os em saco plástico. Procure utilizar luvas e avental para evitar contato do material recolhido com a pele;
• Com a ajuda de um papel umedecido, colete os pequenos resíduos que ainda restarem;
• Coloque o papel dentro de um saco plástico e feche-o;
• Coloque todo o material dentro de um segundo saco plástico. Assim que possível, lacre o saco plástico evitando a contínua evaporação do mercúrio liberado;
• Logo após o procedimento, lave as mãos com água corrente e sabão.
Confira a seguir os procedimento recomendados pela ABILUMI:
• Não usar equipamento de aspiração para a limpeza;
• Logo após o acidente, abrir todas as portas e janelas do ambiente, aumentando a ventilação;
• Ausentar-se do local por, no mínimo, 15 minutos;
• Após 15 minutos, colete os cacos de vidro e coloque-os em saco plástico. Procure utilizar luvas e avental para evitar contato do material recolhido com a pele;
• Com a ajuda de um papel umedecido, colete os pequenos resíduos que ainda restarem;
• Coloque o papel dentro de um saco plástico e feche-o;
• Coloque todo o material dentro de um segundo saco plástico. Assim que possível, lacre o saco plástico evitando a contínua evaporação do mercúrio liberado;
• Logo após o procedimento, lave as mãos com água corrente e sabão.
Estrutura e Funcionamento
Uma lâmpada fluorescente típica é composta por um tubo selado de vidro preenchido com gás argônio à baixa pressão (2,5 Torr) e vapor de mercúrio, também à baixa pressão parcial. O interior do tubo é revestido com uma poeira fosforosa composta por vários elementos. A Tabela abaixo relaciona a concentração desses elementos em mg/kg da poeira fosforosa.
Composição da poeira fosforosa de uma lâmpada fluorescente Fonte: Mercury Recovery Services, in TRUESDALE et al. |
Espirais de tungstênio, revestidas com uma substância emissora de elétrons, formam os eletrodos em cada uma das extremidades do tubo. Quando uma diferença de potencial elétrico é aplicada, os elétrons passam de um eletrodo para o outro, criando um fluxo de corrente denominado de arco voltaico ou descarga elétrica. Esses elétrons chocam-se com os átomos de argônio, os quais, por sua vez, emitem mais elétrons. Os elétrons chocam-se com os átomos do vapor de mercúrio e os energizam, causando a emissão de radiação ultravioleta (UV). Quando os raios ultravioleta atingem a camada fosforosa, que reveste a parede do tubo, ocorre a fluorescência, emitindo radiação eletromagnética na região do visível. A lâmpada fluorescente mais usada é a de 40 watts (4 pés de comprimento = 1,22 m; diâmetro de 1.1/2"), embora outras de diferentes formas e tamanhos sejam também procuradas. O tubo usado numa lâmpada fluorescente padrão é fabricado com vidro, similar ao que é utilizado para a fabricação de garrafas e outros itens de consumo comum.
Os terminais da lâmpada são de alumínio ou plástico, enquanto os eletrodos são de tungstênio, níquel, cobre ou ferro. A camada branca, normalmente chamada de fósforo, que reveste o tubo de uma lâmpada fluorescente, é geralmente um clorofluorfosfato de cálcio, com antimônio e manganês (1 a 2%). A quantidade desses componentes menores pode mudar ligeiramente, dependendo da cor da lâmpada. Uma lâmpada padrão de 40 watts possui cerca de 4 a 6 gramas de poeira fosforosa.
A vida útil de uma lâmpada de mercúrio é de 3 a 5 anos, ou um tempo de operação de, aproximadamente, 20.000 horas, sob condições normais de uso.
Materiais Ecológicos e Tecnologias Sustentáveis para a Construção Civil – Práticas e aplicações
Novas tecnologias para reutilizar lâmpadas fluorescentes são reaproveitadas na confecção de pastilhas cerâmicas.
O reaproveitamento, por parte da indústria cerâmica, de vidro e de pó fosfórico vindos de lâmpadas fluorescentes descartadas pelos consumidores é a primeira solução viável de destinação de um dos mais problemáticos resíduos da construção.
Apontadas como ecológicas, as lâmpadas fluorescentes vêm ganhando mercado desde o apagão elétrico, em 2000, por consumirem pelo menos oito vezes menos energia do que as incandescentes. O problema é que elas contêm mercúrio, um metal pesado que resiste por 20 anos no ambiente, e, depois de usadas, tornam-se um grave problema ambiental.
A partir do desenvolvimento de tecnologia para descontaminação e separação dos resíduos, surgiu a possibilidade de destinação na fabricação de revestimentos cerâmicos.
A pioneira nesse caminho foi a Lepri, que incluiu o vidro moído na massa e na camada vitrificada e, a partir disso, lançou uma linha de ecopastilhas. Além de absorver o resíduo, a empresa tem vantagens com a medida. "Há uma redução do consumo de gás, já que o vidro permite trabalhar com temperaturas menores", explica o presidente da empresa, José Lepri.
Em 2005 foi iniciada a produção da Eco Orgânica Mediterrânea que já levava em sua composição tanto resíduos da própria cerâmica quanto resíduos de lâmpada fluorescente de descarte. Esses dois atributos renderam à linha o nosso primeiro Prêmio Planeta Casa, da revista Casa Claudia, da editora Abril em 2006.
A reciclagem do vidro da lâmpada fluorescente é uma iniciativa inovadora e de muito sucesso que rendeu, após muitas pesquisas e desenvolvimentos, prêmios e reconhecimentos para a empresa.
Após pesquisas e desenvolvimentos, a Lepri conseguiu utilizar o vidro reciclado das lâmpadas tanto no esmalte quanto na massa de sua linha de produtos, otimizando a cada dia o processo de utilização dos resíduos que, se fossem deixados na natureza, demorariam em média 200 anos para ser absorvidos.
Solução parcial
Embora positiva, só esta solução ainda não resolve o problema. Com mercúrio e gases tóxicos em sua composição, as lâmpadas fluorescentes descartadas exigem um tratamento caro e complexo antes de se tornarem matéria-prima para a cerâmica. É preciso descontaminar o material, separando o vidro e o alumínio da base do mercúrio e do pó fosfórico, que são depois encaminhados separadamente.
Produção
400
milhões de unidades era a produção de lâmpadas incandescentes em 2000, quando houve o apagão elétrico
280
milhões de unidades/ano é a produção atual das incandescentes, que devem sumir do mercado até 2012
Consumo
3
milhões de lâmpadas fluorescentes compactas foram consumidas no Brasil em 2000
120
milhões de unidades é o número de lâmpadas fluorescentes compactas consumidas hoje
Lilian Primi - O Estado de S.Paulo
DA LÂMPADA À CERÂMICA
1>>> Uma lâmpada fluorescente tem cerca de 40 elementos químicos, com diferentes graus de toxicidade, como mercúrio, chumbo e zinco.
2>>> Quase todas as lâmpadas acabam descartadas nos aterros sanitários e podem contaminar o ambiente.
3>>> Quando reciclados, os componentes da lâmpada são separados e descontaminados. Depois eles podem ser reutilizados como matéria-prima.
4>>> Depois de moído e trabalhado em laboratório, o vidro das lâmpadas é usado na massa e no esmalte dos revestimentos da Lepri.
O Brasil é um celeiro na área de produtos de construção sustentáveis e a maioria deles é criada por micro e pequenas empresas. É o que afirma o consultor em ecoprodutos e sócio-proprietário do Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica (IDHEA), Márcio Augusto Araújo.
RECICLAGEM DE VIDRO
Conheça o processo de RECICLAGEM DE GARRAFAS DE VIDRO em 6 passos simplificados e os novos produtos em que o vidro é transformado:
fonte: www.planetasustentavel.com.br |
Vidro vira verniz de piso de madeira
Os vidros laminados rejeitados pela indústria de reciclagem poderão ter um outro destino que não seja o aterro sanitário
Vidro laminado é útil na indústria de piso de madeira
Os vidros laminados rejeitados pela indústria de reciclagem poderão ter um outro destino que não seja o aterro sanitário. A partir da separação das camadas de vidro e de filme de PVB (polivinil butiral, um tipo de polímero) que compõem o vidro laminado, a engenheira Isabella Marini Vargas conseguiu aplicá-los como matérias-primas na produção de verniz e de isolante para pisos de madeira.
Os resultados foram muito satisfatórios. Ao usarmos o polímero na composição do isolante, obtivemos um produto que proporcionou alta flexibilidade e aderência à madeira. Já o uso do vidro barateou o custo de fabricação do verniz”, conta Isabella. A pesquisa de doutorado da engenheira foi apresentada na Escola Politécnica, sob a orientação do professor Hélio Wiebeck. “O verniz que desenvolvemos também mostrou a característica de ser mais transparente. Isso pode ser vantajoso para aquele cliente que prefere deixar os detalhes da madeira mais visíveis no piso”, observa.
Uma indústria que faz a separação das duas matérias-primas forneceu para Isabella o vidro e o filme de PVB já separados e triturados. “Esse vidro é rejeitado pela indústria vidreira pela sua baixa granulometria e tem como destino final os aterros sanitários”, comenta. “O PVB levaria 500 anos para que fosse assimilado pela natureza e o vidro é praticamente indestrutível”, destaca.
A pesquisadora obteve o isolante após diluir em álcool o filme de PVB e misturá-lo a outros materiais. Esta solução de PVB em álcool substituiu algumas resinas no processo de fabricação deste isolante. O vidro, por sua vez, entrou no lugar do óxido de alumínio - substância importada e bastante cara - na composição do verniz.
Resistência à abrasão
Os isolantes são aplicados na madeira virgem (primeira camada) com o intuito de melhorar a flexibilidade das próximas demãos de verniz que serão aplicadas sobre ela. Devem ter como característica uma alta aderência ao material. O piso de madeira também recebe várias camadas de verniz, que, além do brilho, são responsáveis pela resistência à abrasão.
Isabella trabalhou com placas de jatobá fornecidas por fabricantes de piso de madeira. Os testes-piloto foram realizados em laboratórios da Escola Politécnica da USP, na Renner Sayerlack S.A., indústria de tintas e vernizes para madeira situada em Cajamar, Grande São Paulo, e no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), em Campinas. De acordo com a pesquisadora, a indústria já se interessou pelo isolante e pelo verniz e pretende realizar testes aprofundados com os produtos.
O vidro laminado é usado pela indústria automobilística na confecção de pára-brisas. Eles também são empregados na construção civil em portas e divisórias de vidro e em janelas que não contêm esquadrias, por fator de segurança. “Apenas no Brasil são descartados cerca de 120 mil pára-brisas por mês. Cada um deles pesa 15 quilos (Kg), sendo 14 kg de vidro e 1 kg de PVB. São cerca de 21,6 mil toneladas de vidro laminado ao ano. Apenas parte disso será reciclado, o restante será encaminhado para aterros sanitários”, afirma.
Isabella conta que buscou referências sobre o uso do vidro na composição de vernizes em várias publicações, nacionais e internacionais, e também nas indústrias de tintas, mas não encontrou nenhum tipo de trabalho semelhante. A pesquisadora já havia trabalhado com o polímero durante o mestrado, porém eram rebarbas de PVB sem resíduo de pó de vidro. “Agora, no doutorado, usamos o polímero totalmente limpo.”
fonte: Sul Mix - www.sulmix.com.br
RECICLAGEM
Reciclar Conceitos: um compromisso com o futuro.
Com um quilo de vidro se faz outro quilo de vidro, com perda zero e sem poluição para o meio ambiente.
Essas características fazem do vidro um material impar. Além da vantagem do reaproveitamento de 100% do caco, a reciclagem permite poupar matériasprimas naturais, como areia, barilha, calcário, etc.
A ação da Abividro para a reciclagem apóia-se na assoicação de programas de logística com programas de educação ambiental e cidadania. Com a construção de parcerias com o setor público, empresas e organizações do terceiro setor, os resultados alcançados mostram que todos saem ganhando - a sociedade, o meio ambiente, a indústria.
*Utilização
http://www.guiadovidro.com.br/ |
Vidro para Embalagem: Potes para alimentos, garrafas para bebidas, produtos farmacêuticos, higiene pessoal e mais incontáveis outra aplicações: a utilização do vidro para embalagens é uma das mais antigas e freqüentes aplicações. Por ordem de consumo, a maior utilização é a do setor de bebidas, principalmente com cervejas e destilados, seguida pela indústria de alimento e, logo após, produtos não alimentícios, sobretudo farmacêuticos e cosméticos.
Vidros Domésticos: São aqueles usados em utensílios como louças, de mesa, copos, xícaras, e objetos de decoração como vasos.
Vidro Planos: Os chamados vidro planos, fabricados em chapas, são consumidos principalmente pela construção civil, indústria automobilística, produção de espelhos e um pequeno percentual para múltiplas outra aplicações. Além dos vidros translúcidos, um outro tipo de vidro plano, chamado impresso ou fantasia, atende, em menor quantidade, também o mercado da construção civil. Vários outros setores vêm aumentando seu consumo de vidro, como a indústria moveleira e o dos eletrodomésticos da chamada linha branca, como fogões, geladeiras, microondas etc.
Vidros Especiais: São vidros com composições e características especiais, adequada a necessidades muito específicas de utilização, como os usados na produção de cinescópios para monitores de televisão e computadores, bulbos de lâmpadas, garrafas térmicas, fibras óticas, blocos oftálmicos, blocos isoladores e até tijolos de vidro.
*Benefícios da Reciclagem do Vidro
http://www.guiadovidro.com.br/ |
Lucratividade: A reciclagem de vidro, bem administrada, é uma atividade econômica lucrativa. No Brasil a reciclagem ainda é vista como uma atividade marginal, de subsistência e, como tal, carece de uma mentalidade empreendedora, que molde o negócio em termos empresariais em todos os seus aspectos. Dentro deste modelo, a reciclagem é um nicho de mercado virtualmente inexplorado, com grande potencial de lucratividade.
Geração de Empregos: A instalação de uma mini-usina de reciclagem de vidro gera empregos que não demandam, em sua maioria, qualquer especialização, beneficiando camadas geralmente mais carentes da população. Assim, além de ser uma atividade lucrativa, a reciclagem empresarial também tem forte caráter social.
Preservação do Meio Ambiente: Embalagens de vidro podem ser totalmente reaproveitadas no ciclo produtivo, sem nenhuma perda de material. Por isso, a reciclagem preserva a natureza ao reduzir a necessidade de captação de novas matérias-primas. A produção a partir do próprio vidro também consome menor quantidade de energia e emite menos resíduos particulados e CO2, o que também contribui significativamente para a preservação do meio-ambiente. Outro aspecto é o menor descarte de lixo, reduzindo os custos de coleta urbana e aumentando a vida útil de aterros sanitários.
Tudo isso considerado, é possível dizer que o vidro é o material de embalagem mais amigo do homem. Se toda a população se conscientizasse dos benefícios da reciclagem seria possível reaproveitar integralmente as embalagens com enormes benefícios ecológicos, econômicos e sociais. Estas características são únicas do vidro que, além das suas vantagens como material, acrescenta a elas os benefícios de sua própria reciclagem.
Fonte: ABIVIDRO