TURISMO

A ÁGUA COMO ATRATIVO TURÍSTICO


As quedas d’águas assim como os fundos de vales de UMUARAMA, além das Unidades de Conservação como o Parque Xetá, Parque Tucuruvi,  APA INTERMUNICIPAL DO RIO XAMBRÊ e APA DO RIO PIAVA sofrem o impacto do desmatamento e interferências no solo composto pelo arenito Caiuá, restando hoje na região rios assoreados e a falta de cobertura florestal nativa obrigatória em suas margens.

Para as águas, o grande empecilho hoje é a poluição hídrica e outras que não são detectadas somente pela cor, pelo mau cheiro ou pelos bancos de areias das “praias” ou ainda pela falta de água nos riachos, pela falta de peixe para se passar algumas horas de lazer, nos pequenos rios da região, mas também pelo lançamento de cargas poluidoras, altamente tóxicas e que até hoje, passaram e continuam “correndo” e carreando despercebidamente tais contaminantes nestas águas.

Além destes aspectos, o que é raro hoje em dia, as nascentes do Município continuam “fabricando água boa”, mas nossos pontos de BELEZA CÊNICA sofrem com a poluição trazida pelas galerias de águas pluviais que vêm dos bairros que as cercam, assim como a erosão do nosso solo, advindos dos novos loteamentos.

As fotos em anexo mostram como a cachoeira sofre com o assoreamento, pois está recebendo movimentação de águas que vêm de loteamentos que deverão ser urbanizados e, portanto, lançam uma maior quantidade de areia em suas galerias, despejando areia, águas de chuvas, esgotos clandestinos, resíduos líquidos de óleo e graxa, visíveis pela cor azulada nas águas, advindos de comércios atacadistas de combustíveis e oficinas entre outros.

Ali, nos fundos de vales das cachoeiras, também pastoream animais onde se podem inclusive ver restos fecais e carcaça de animal morto,  nos bancos de areias ali existentes.



Toda esta poluição se transfere para as águas, plantas e até para os próprios animais, podendo vir a contaminar até o lençol freático ao longo do trecho que corre cortando propriedades urbanas e posteriormente rurais.

A poluição química ao longo do trecho se dilui e vai atingir a fauna e flora aquática, animais e o próprio homem. É a cadeia alimentar quem vai proporcionar este desastre.  Os pequenos organismos, como plânctons se alimentam dela, que por sua vez alimentam pequenos peixes, que alimentam peixes maiores que estão nos rios do nosso Estado. Acontece também a poluição difusa por venenos na agricultura, que são transferidos para a população urbana, nas captações de águas, como exemplo, mulheres que são contaminadas por DDT e apresentam no aleitamento materno este tipo de veneno.

São oficinas, laboratórios, gráficas, lava-jatos, postos de combustíveis, clubes de recreação, etc...que também enviam suas águas servidas, seus efluentes contaminados por produtos químicos e metais pesados como o cromo, CHUMBO(comprovado no Lago Aratimbó), mercúrio, cloro, alumínio, etc...para as galerias municipais, onde estas deveriam encaminhar sómente  as águas da chuva.




 


Estas empresas estão proibidas de encaminharem seus resíduos para a rede de esgoto, pois a empresa de saneamento responsável não permite a contaminação do lodo da Estação de Tratamento de Esgoto - ETE, pois o mesmo está sendo aproveitado na agricultura e portanto deverá estar livre de contaminações tóxicas. 

                              São estes metais pesados que contaminam nossos riachos e, mesmo assim, através de Lei permitiram a pesca no Lago Aratimbó. 

Em outros pontos assim como nas cachoeiras, onde crianças se banham ou animais fazem a sua dessedentarão, o risco de contaminação é evidente.

No Bosque Xetá ou outros fundos de vales, está havendo a contaminação diretamente no Aquífero Guarani, visto que na nossa região ele ser aflorante.

Aqueles pontos naturais que deveriam ser o nosso “cartão postal”, como as CACHOEIRA DO CHUVISCO, o Lago Aratimbó, Lago Tucuruvi e o Bosque Xetá, hoje são o retrato da poluição hídrica.




Proposta de PROJETO TURÍSTICO AMBIENTAL da ASSOCIAÇÃO EM DEFESA AO MEIO AMBIENTE - ADEMA para as CACHOEIRAS DO RIO DO VEADO:

As CACHOEIRAS DO CHUVISCO, VÉU DA NOIVA e VENTÃO no Município de Umuarama, necessitam da execução de projeto junto ao Ministério do Turismo- MTur, que apoie, por meio de convênio, a realização de eventos que efetivamente contribuam para a movimentação de fluxos turísticos regionais, nacionais e internacionais no Brasil e para a propagação da imagem positiva do País, denominados Eventos Geradores de Fluxo. Sendo necessário que o projeto contemple as seguintes providências que se fazem urgente:

1- Desvio das galerias de águas pluviais para jusante das cachoeiras e construção de obras de arte com gradeamento, para que os residuos levados pelas chuvas sejam retidos, retirados e destinados corretamente, impedindo a chegada ao rio. Para tal é necessário a criação de logística municipal.

2 - Construção de passarelas e escadarias, à exemplo de Foz do Iguaçu, nas Cachoeiras do Rio Iguaçu,  para o fácil acesso e visita da população às Cachoeiras CHUVISCO, VÉU DA NOIVA e VENTÃO, nas nascentes do Rio Veado, afluente do Rio Xambrê, perímetro urbano do município de Umuarama.

3 – Proposta para denominação dos RIACHOS efluentes do Rio do Veado, afluente do Rio Xambrê, na seguinte ordem, com numeração conforme MAPA PLANIMÉTRICO em ANEXO, sendo estes:
1 – Riacho Véu da Noiva
2Riacho Chuvisco
3Riacho Ventão

4 – Proposta pa denominação das QUEDAS D’ÁGUAS, mantendo os nomes popularmente conhecidos na cidade, com numeração conforme MAPA PLANIMÉTRICO em ANEXO, sendo estas:
4 – Cachoeira Véu da Noiva
5 Cachoeira Chuvisco
6 Cachoeira Ventão





FOTOS DE VISITA ÀS CACHOEIRAS DO CHUVISCO - 2015